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Imperialismo norte americano

1.0 Introdução


Baseado no tópico A Estrutura Contemporânea da Espoliação contido no capítulo cinco do livro As Veias Abertas da América Latina do autor Galeano, que expressa em doze sub-tópicos toda a tática de espoliação que os norte americanos utilizam para com a América Latina na atualidade, que foi criado este artigo.

Os Estados Unidos após ter acumulado capital durante varias décadas principalmente o período da segunda guerra mundial voltou seus olhos para a América, pois as grandes potências da Europa estavam preocupadas em reerguer-se após a guerra, que deixaram de lado o continente americano, dando certa vantagem aos norte americanos na dominação da América Latina, primeiramente essa dominação imperialista ocorreu através dos bancos norte americanos com seus investimentos, onde possibilitava empréstimos de dinheiro a esses países, que com grande subdesenvolvimento aceitavam como uma benção.

Logo veio a implantação de multinacionais, que cobravam pela sua instalação e ainda compravam maquinários de suas próprias industrias, as quais estavam localizadas na metrópole norte americana, e vale ressaltar que essas máquinas eram obsoletas, ou seja, para a América Latina só vinham “o resto”. Surgiram acordos comerciais de diversas formas, porém havia uma coisa em comum, todos beneficiavam os norte-americanos, que para os produtos latino-americanos barreiras, como por exemplo, se o produto for industrializado custará mais caro para entrar nos Estados Unidos do que a matéria-prima, dessa forma os norte-americanos garantem empregos para seus operários.

Os norte-americanos possuem o salário mais alto do continente americano e isso é uma forma de medir se um país é subdesenvolvido ou não, porém não podemos esquecer que o custo de vida do norte-americano é maior e pago em dólar, para a América Latina resta o subdesenvolvimento já que seus governantes não estão nem um pouco interessados nos problemas de seu país, mas sim em se manter no poder e garantir seus altos salários, por isso é fácil serem manipulados pelas políticas imperialistas. Outra jogada dos Estados Unidos é garantir o monopólio dos transportes dos produtos latinos para o resto do mundo, utilizando empresas norte-americanas para isso, dessa forma transportadoras dos paises latinos quebram e o que é pior esse dinheiro pago as transportadoras estrangeiras vai para seu país de origem e os estados latinos ficam “a ver navios”.

Infelizmente a população não percebe que a América Latina está sendo prejudicada pelas políticas imperialistas implantadas em seus paises, pois as grandes potências interferem nas necessidades básicas desses paises, já que elas determinam em que e como, inclusive a porcentagem de investimento que os paises devem investir, do dinheiro emprestado por seus bancos, influenciando nas relações políticas e econômicas.

Dessa forma a um controle, estabelecido pelos sistemas monetários internacionais, quando o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o BIRD (Banco Interamericano de Desenvolvimento) emprestam em forma de investimento está da mesma forma interferindo nas políticas públicas sobre a educação, a saúde e saneamento básico e etc. Como devem aplicar esse investimento em cada setor da sociedade e ainda tem como seus colaboradores governos corruptos que se entregam as políticas monetárias internacionais apenas para se manterem no poder e acabam instaurando o caos na vida social.

Atualmente os países de primeiro mundo estão comprando o lixo dos países dos em desenvolvimento, mas por trás desta política de “limpeza do mundo” há uma incoerência destrutiva ao meio ambiente, onde esses mesmos países que compram este lixo recebem a liberdade de liberar gases poluentes na atmosfera, isso é apenas um exemplo atual dessa política imperialista.

Mas uma vez Galeano confirma e também nos incita a ponto de nos revoltar-nos, principalmente, onde essas políticas não são preocupações dos governantes latino-americanos, que apenas querem manter-se no poder e que controlam essas relações mascaradas com discursos meramente populares, onde promovem a idéia de dessa forma estão aumentando as ofertas de emprego, garantindo mais poder de compra, e contribuindo para uma sociedade mais vigorosa no futuro.
2.0 O novo imperialismo

2.1 Novas acumulações de capitais:

Não há como falar de novas acumulações de capitais sem falar de imperialismo que define-se, como várias táticas de dominação de uma potencia econômica, em relação aos países menos desenvolvidos: perante a isto, a

(...) busca de mercados mundiais para a exportação de suas mercadorias mundiais para a exportação de suas mercadorias; a febre pela captura de todas as fontes possíveis de matérias – primas, (...) o domínio das áreas submetidas, os empréstimos vorazes dos monopólios financeiros. (LENIN, Apud; AZEVEDO).

Assim, através desse conceito, demonstra-se a necessidade das colônias perante as metrópoles, portanto, sendo maiores que suas próprias necessidades, ou seja, os países dominados tinham “sorte”, por essa dominação. Pois, as sociedades dos séculos XVI, XVII e XVIII consideravam o imperialismo como uma verdadeira benção aos países colonizados que poderiam, então usufruir do progresso político, econômico e cultural. (AZEVEDO, 1999).

Atualmente o conceito de imperialismo, segundo Kalina e Maciel (2006), é constituído de práticas militares e culturais desenvolvidas por potências para exercer o domínio sobre outros estados politicamente independentes.

O acúmulo primitivo de capital permite o investimento em diversas áreas da economia e o surgimento de novas áreas e novos acúmulos de capital, no caso dos norte-americanos, o que de certa forma ajudou no seu acumulo foi as duas guerras mundiais, principalmente a segunda. Pois, é através do financiamento das duas guerras, o seu investimento aumentou.
A partir da Primeira Guerra Mundial, o capitalismo passou por várias mudanças, primeiramente os Estados Unidos, com enriquecimento alcançado com a venda de armas ao países combatentes da Guerra, passam a ocupar um lugar de destaque no mercado capitalista. Em alguns ramos de atividade, o capitalismo deixou de ser competitivo para ser capitalismo monopolista de fato, essa transformação deu-se através de dois processos principais: (TOTA e BASTOS, 1994).

Com o fim da primeira guerra mundial os países como Itália, França e Inglaterra, estavam endividados com os Estados Unidos, pois essas potências fizeram empréstimos e financiamento para compras de armas e de alimentos, o pagamento dessas divida gerou um alto índice de acumulação de capital na qual foi investida na indústria e agricultura, de certa forma a Europa deixou a América livre para que os nortes-americanos podessem utilizar práticas imperialistas dentro do território de seus vizinhos, principalmente na América Central, logo o investimento americano proporciona que as filiais das grandes indústriais quebrem as barreiras impostas pelos países da América látina.

2.2 Industrias como satélites

A satelitização da indústria em termos gerais tem as seguintes características, funciona como um dinamismo das grandes empresas em regiões menos desenvolvidas, são instaladas com uma idéias de desenvolver centros industriais, mas que na verdade não defendem o crescimento do local no qual estão estalados, além disso provocam a falta de consciência das indústria locais (GAZEANO, 2007).

A idéia dessa satelitização pode ser entendida pela mesma dada em relação das geográficas de satélite planeta, a lua em relação a terra, na qual o sol seria a empresa matriz e a lua as empresas filiais, que apenas refletem a luz do sol na terra (GAZEANO, 2007).

Percebe-se isso ao analisar a grande influência das corporações norte-americanas, num espaço latino americano, assim como outras regiões do globo até mesmo no espaço europeu, que influenciada com problemas interno e principalmente as duas grandes guerras que acabaram atrasando a maturação de suas empresas, em conseqüência disso tendo seu espaço invadido.

Quando os países da Europa quiseram se defender da invasão de mercadorias americanas, fazendo as pagar altos impostos alfandegários, os capitalistas dos EUA passaram a se associar às empresas européias burlando o protecionismo (TOTA e BASTOS, 1994).

Esse impulso das corporações multinacionais só foram um pouco prejudicadas pela situação desfiguradas que as nações que participaram das duas guerras ficaram e do abalo que sofreram com a crise de 1929, a qual provocou uma certa estatização das empresas, mas que em termos gerais nada disso desestimulou o desenvolvimento das empresas que se defenderam por trás dos interesses particulares das elites locais. O mais importante e observável nesse processo é que para cada momento a corporação internacional foram as estratégias usufrutos para cada momento para perder espaço.

2.3 “O Brasil é nosso”

A partir da ditadura militar começa uma chamada desnacionalização das empresas, os governantes militares alegando que isso era uma maneira de garantir que tais empresas não quebrassem, com isso diversas empresas e associações poderiam adquirir de forma direta ou indireta estatais brasileiras isso possibilitou o ingresso do capital no país.

Ao contrário do princípio do capitalismo, quando se acreditava que a redução de custos com recursos humanos e sua conseqüente exploração, traria o maior lucro possível, passou a vigorar a tese de que seria desejável atrair os melhores profissionais do mercado e mantê-los tão motivados quanto possível e isto tornaria a empresa mais lucrativa. No entanto, o número de funcionários que se enquadram neste modelo é insignificante diante de toda a massa trabalhista mundial, que em sua maioria ainda trabalha em condições muito precárias (TOTA e BASTOS, 1994).

Havia uma espécie de comprometimento do estado em uma co-responsabilidade para pagamento de dividas adquiridas por essa injeção de capital isso ocorria na década de 50 ainda com JK, a maior parte do capital injetado no Brasil provinha dos bancos estrangeiros, que provocaram o aumento da divida externa brasileiro.

A desnacionalização das empresas brasileiras principalmente as comandada pelo governo ocasionava um descontentamento de muitos e até hoje ocasiona isso até porque o pensamento nacionalista introduzido no Brasil, principalmente durante a era Vargas.

Nacionalismo consistia no movimento ocorrido na Europa no século XIX, que também era chamado movimento das nacionalidades, segundo Barrington, 1983. “O nacionalismo é um movimento que envolve os sentimentos nacionais que consistia uma nação priorizar o seu interesse próprio como se a nação fosse soberana e por isso não devia abrir portas para outras nações”.

Tal sentimento foi de certa forma “quebrado, com a injeção de capital estrangeiro em diversos países, exemplo disso, foi as medidas que o governo de Castelo Branco tomou. As empresas estrangeiras obtinham empréstimos a 7% ou 8%, enquanto as empresas brasileiras tinham empréstimos a juros de mais de 50%, deixando estas inferiores diante das multinacionais.

As medidas adotadas no governo de Castelo Branco, para permitir o fluxo direto do crédito externo às empresas, deixaram em inferioridade de condições as fábricas de capital nacional. Ambos se referiam à celebre Instrução n. 289 (GAZEANO, 2007).

Desta maneira, percebe-se que tais medidas foram essenciais para os investidores estrangeiros derrubarem o poder aquisitivo do mercado interno, isto é, faz as industrias nacionais quebrarem para que logo em seguida as corporações imperialistas as absorvam.

Contudo, para que isso ocorram segue-se através de um processo, o FMI (Fundo Monetário Internacional), impõe políticas que desequilibram a economia do país latino-americano, proibir câmbios, obrigar a contrair créditos, congela salários. Através dessas regras o país fica sufocado, filias de empresas internacionais baixam preços de seus produtos, propiciando a vendas das industriais nacionais para as multinacionais. Gazeano (2007), cita um exemplo dessa concorrência:

(...) A Scoth, conhecida empresa (...) começou a vender a preços cada vez mais baixos suas próprias fitas adesivas no mercado brasileiro. As vendas da Adesite começaram a decair. Os bancos lhe cortaram os créditos. A Scotch continuava baixando seus preços: caíram em 30%, depois em 40%. E entrou, então a Union Carbide (...) comprou a fábrica brasileira a preço de desespero.

Estas empresas se instalam nos paises subdesenvolvidos, como lobos, isto é, chegam com uma política de desenvolvimento econômico local, porém, usufruem da política econômica do país, com por exemplo a exceção de impostos, exploram a população e as matérias-primas locais, fazem concorrências desleais com as empresas nacionais e investes seus lucros nos seus países de origem. O progresso tecnológico que elas trazem, são muitas das vezes equipamentos que já cumpriram seu tempo de vida.

A imaginação das empresas faz outro tanto com as próprias inversões. De fato, como a vertigem do progresso tecnológico abrevia cada vez mais os prazos de renovação do capital fixo nas economias avançadas, a grande maioria das instalações e dos equipamentos fabris exportados aos países da América Latina cumpriram anteriormente um ciclo de vida útil em seus lugares de origem (GAZEANO, 2007).

2.4 O capitalismo de nosso dias

Atualmente os Estados Unidos utiliza-se de uma tática ardilosa para recuperar seus dólares investidos na América Latina, através de seus bancos e do FMI, financia países latinos através de parceria com o governo desses países. Este atrelados a dividas ou necessitado de dinheiro (investimento), são de certa forma forçados a aprovar leis e projetos determinados pelos bancos, e tais bancos tem acesso as contas, investimentos internos, potenciais tecnológicos, e criando mecanismos que protegem os Estados Unidos, dessa forma os norte-americanos protegem-se caso algum país ofereçam perigo a sua economia como potencia das Américas.

Os nortes-americanos são tão espertos que através de suas políticas imperialistas saem ganhando de todas as formas, pois, oferecem transporte para os produtos dos países latinos, cobrando mais valores superfaturados, financiam esses países cobrando juro altos, e controlam esses países para não crescerem tanto.

Indiretamente ocasiona vários problemas sociais, já que os bancos internacionais junto com o FMI determinam qual o orçamento para a educação, saúde, etc., dos países dependentes deles, e se o país estiver aferido pela corrupção o problema acaba agravando-se.

Os produtos norte-americanos quase não tem barreiras na América latina, já as barreiras alfandegárias norte-americanas são pesadas em relação aos produtos estrangeiros, os investimentos norte-americanos viraram peça de barganha pra ONU, pois, em troca de cartaz os países latinos, votam com os Estados Unidos. Os norte-americanos são como o filho da Europa na América, e utilizam a mesma tática de discriminação e desigualdade utilizada pela Europa na colonização.

“Se a relação entre a Europa e os outros continentes tomaram diversas formas, desenvolver se nos planos políticos, econômico, intelectual, cultural, todas tem como ponto comum a desigualdade” (AUTOR DESCONHECIDO).

2.5 Oprimidos contra a firma.

Segundo o autor os países da América Latina concorrem entre si. Com a venda de seus produtos para as grandes potenciais européias e os Estados Unidos, os grandes países industrializados usando se de “acordos comerciais” conseguem comprar produtos mais baratos dos chamados “terceiro mundo”, e vendem o seus produtos mais caros, podemos utilizar como exemplo, a frase do próprio autor, que afirma isso no seguinte trecho “com produtos de vendas de 22 milhões, o Uruguai podia comprar um trafor ford masor em 1954, hoje, necessita mais do que o dobro”. (GAZEANO, 2007).

O autor destaca que um dos motivos dos preços dos produtos da América latina serem baixos são os salários quanto mais baixos mais baratos o produtos, se comprado com salário dos norte-americanos que agem de alto, e pago em dólar, que atualmente só não e a moeda mais forte do mundo porque pede para o Euro, e isso e reforçado quando o autor cita Emanuer.

A maldição dos preços baixos não pesa sobre determinados prontos, mas sim sobre determinados países (...). Na troca de mais libras de trabalho de países pobres por menos ora de trabalho de países ricos; A chave da exploração reside em que existe uma enorme diferença nos níveis de salário de uns e outros países (Emanuel Apud, GAZEANO).

Também explica que para garantir o salário de sua gente os norte-americanos utilizam-se das taxas alfandegárias, se a matéria-prima entrar no país, sem nenhum estágio de industrialização ela custa mais barato que a que foi pré-industrializada, devido os impostos, forçando assim os países da América latina a não industrializar a maioria dos produtos que vende para os Estados Unidos, e este por suaves garante o salário dos que industrializar os produtos detido dos Estados Unidos.


2.6 Os proprietários estrangeiros da tecnologia.

Segundo o autor algumas empresas da América Latina, principalmente os que falam, conseguiram ou conseguem manter o controle de suas empresas, como os estrangeiros são arenas sócios minoritárias dessas empresas, porém esses estrangeiros são detentores de tecnologia e se utilizam dessas tecnologias tanto para obter sociedade nessas empresas quanto para influenciar nas decisões de negociações de venda, ou seja, tentar decidir com quem deve negociar a venda dos produtos e geralmente e uma empresa estrangeira.

Porém, as empresas Latino americanas elaboram projetos baseados em acordos, contra isso a América Latina investe pouco ou não aplicam em seus benefícios os resultados de pesquisas cientificas realizada em seu país e/ou ainda nem possuem tecnologia ficando a mercê das potenciais que possuem como afirma Gazeano. “A América Latina não aplica em seu próprio beneficio os resultados de pesquisas cientificas, pela simples razão que não tem nenhuma e, em conseqüência condena-se aparecer a tecnologia dos poderosos”.

Traz dependência tecnológica afirma Gazeano, além de causar uma subordinação econômica, causa uma cultura dos países latinos americanos em relação as grandes potenciais, os países da América Latina deixam seus melhores técnicos recém formados escaparem por entre os dedos feito água, e as grandes potenciais que não são bobas (GAZEANO, 2007).

Oferecem empregos a altos salários para esses técnicos, que ficam exilados de sua pátria, porém conseguem sustentar sua família que fica para trás. Enquanto as grandes potenciais sofreram varias etapas no caminho do desenvolvimento, o subdesenvolvimento dos países da América Latina não e uma etapa mais uma conseqüência do desenvolvimento das potencias. “Ocorre-nos o que acontece. “Quando um relógio se atrasa e não é consertado, ainda que seus ponteiros continuam avançado para frente, a diferença entre a hora que marca e a hora verdadeira e crescente” ( Gazeano, apud, Jadosky).

Um dos pontos que vem confirmar isso segundo Galeano e o ato de que grande parte da tecnologia, ou seja, só envia para cá as sucatas e ainda cobram caro por isso, deixando os países subdesenvolvidos dependentes e atrasados.


2.7 Evadindo-se clandestinamente

O colonialismo como política de dominação absoluta perdurou no mundo “periférico” até o último pós-guerra, montado ainda pelas então ex-potencias (Espanha e Portugal). Ele tanto foi responsável pelo progresso e enriquecimento dos grandes impérios posteriores (Inglaterra e Estados Unidos) como, em contra partida, pelo atraso e miséria dos continentes onde exerceram um domínio predatório.

Hoje ele pode ser compreendido como uma mascara das grandes empresas multinacionais e classificado de neocolonial, como é conhecido, com uma economia voltada para o exterior, em detrimento do mercado interno, sendo subsidiada e controlada crescentemente pelo capital industrial e financeiro transnacional, daí resultando, como conseqüência, na transferência do excedente econômico para fora do país.

O colonialismo europeu conseguiu substituir essa globalização com novos métodos de produção e estruturação das sociedades. A ação missionária cristã que acompanhou este processo participou ativamente na vertente social e cultural da reestruturação das sociedades colonizadas. A criação duma secção da sociedade nativa afeta aos colonizadores e dependente deles para o seu melhoramento social era uma peça fundamental da estratégia de colonização, especialmente quando a exploração colonial se fazia a partir de um país muito distante e com poucos recursos humanos. (SOUZA, 2006).


O Brasil hoje é uma economia forte mundialmente e respeitada, mas ainda é controlada por investidores e burocratas que são em sua maioria banqueiros que representam as grandes multinacionais que se instalam nas economias subdesenvolvidas como investimentos e que posteriormente evadem, como se evadem a tempos em forma de serviços e também com perdas em remessas clandestinas. Isso necessariamente tem que ser compreendido levando-se em consideração a relação das empresas brasileiras e latino-americanas, as quais são sufocadas e até mesmo absorvidas pelas empresas internacionais para a sustentação do capitalismo.

Pré-capitalismo: Período da economia mercantil, em que a produção se destina a trocas e não apenas a uso imediato. Não se generalizou o trabalho assalariado; trabalhadores independentes que vendiam o produto de seu trabalho, mas não seu trabalho. os artesãos eram donos de suas oficias, ferramentas e matéria-prima.
Capitalismo Comercial: Apesar de predominar o produtor independente (artesão), generaliza-se o trabalho assalariado. A maior parte do lucro concentrava-se na mão dos comerciantes, intermediários, não nas mãos dos produtores. Lucrava mais quem comprava e vendia a mercadoria, não quem produzia.

Observe que, o que isso significa dizer que os maquinários utilizados das industrias brasileiras são produtos tecnológicos das empresas internacionais assim como o próprio investimento para suas instalações.

2.8 Integrar para desenvolver

A contribuição britânica para o reinado norte-americano foi decisiva para o sistema atual, as treze colônias um grande arquipélago de países desconectados uniram-se e estabeleceram seu papel de superpotência mundial invertendo forma sua característica de colônia para conquistador, desbravador e aventureiro com um rápida construção de uma nação.

Os países latino-americanos configuravam-se nesse momento como domínios espoliados pelo que se aproveitaram da luta de braços promovidas pelos débeis (elite) e provocaram o padecimento conjunto de ilhas que compreende a America Latina, que só na origem da língua tem unidade.

Para se constituir como grupo ou país forte na atual conjuntura, onde não existem barreiras, fronteiras comerciais, é necessário haver unidade e isso é um tanto incompossível para os países latino-americanos porque cada um se vê como o centro das atenções, até mesmo para os heróis latinos as tentativas foram em vão.

Estes países hoje preferem receber ajuda de grandes empreendimentos mundiais que colaborarem com o crescimento da região e essa preferência foi construída culturalmente a muito tempo atrás, as linhas de transporte de mercadorias que circulam por essa região são controlados pelas grandes corporações internacionais, justamente porque esse processo cultural fez-nos como os países da região latino-americana que não vão “reencontrar a nossa origem nem nos aproxima de nossas metas”.
3.0 Considerações Finais

Os Norte Americanos e as grandes potencias Européias aprenderam uns com os outros no que diz respeito a essa nova forma do Imperialismo, onde não se precisa, mais invadir e tomar conta de territórios estrangeiros com exércitos, no lugar dos exércitos se coloca multinacionais que se moldam de acordo com as regras de cada País ( leis trabalhistas, etc...), Bancos que oferecem empréstimos, paises Subdesenvolvidos.

Os paises da América Latina fazem parte do “Império Norte Americano” e junto com outros paises do chamado “Terceiro Mundo” são comprados por grandes potencias , que agora através de interferências econômicas conseguem controlar toda a política dos paises, com os Norte Americanos não e diferente, exercendo seu domínio comercial sobre as Américas, primeiro controlam a entrada dos produtos latinos nas suas fronteiras com taxas alfandegárias, dificultando a entrada de produtos industrializados, estrangeiros montam suas empresas nos paises latinos. Para manter o controle dos paises da América Latina os Norte Americanos usam o FMI (Fundo Monetário Internacional) e os seus Bancos Internacionais, com empréstimo a esses paises, porem a um controle de como e onde esses paises vem investir o dinheiro emprestado.

O Subdesenvolvimento dos paises latinos ocorrem por calça das interferências imposta pelos Estados Unidos, mas esses só conseguem porque de sertã forma os governantes a ate a elite desses paises (América Latina) permitem esse mecanismo de opressão, pois, preocupando-se em esquecer ou com seus interesse pessoal deixar de lado o interesse da nação, o pensamento de viver no luxo e ganhar cada vez mais pode ter como que corrompeu essa elite.

Na verdade o que ocorre e que existe um “sistema” que foi criado para substituir o anterior. E esse “sistema” trabalha em prou de seus criadores (As Grandes Potencias) e quem tenta ir contra ele acabace dando mal como por exemplo Cuba que e pelos Estados Unidos, e esses são tão espertos que esperam que Cuba enfraqueça e ceda a seus caprichos, porque nos Estados Unidos podem mudar os presidentes mais sua economia nunca muda.
A América após as Grandes Navegações sempre foi dominada por alguém primeiro foram Portugueses, Espanhoes e Ingleses, posteriormente apenas os Ingleses usavam as Américas como área de influencia, e finalizando atualmente os Norte Americanos dominam as Américas como se fossem o seu quintal, e os dominados acreditam que os Norte Americanos são bonzinhos a América Latina, muitos acreditam, uns dependentes, outros sabem e são contra mas não fazem nada para mudar, por acreditar que não tem jeito.

O controle da América esta nas mãos dos Norte Americanos, e essa não e invisível, ela esta lá mas precisa de olhos de águia para olhar, não e atoa que o símbolo deles e uma águia para enxergar bem e agarrar os paises da América Latina, com suas garras a poderosa ave de capina, segura a educação, a saúde, o saneamento básico etc..., para que as outras nações produzam e excluídos, para que pensem que a solução do “sistema” esteja em ganhar dinheiro e que se deva fazer tudo para isso, como já foi dito antes nossos governantes abarrotados de dinheiro ajudam esse “sistema” por acreditar que ele os ajuda.

Não se pode negar que os Norte Americanos aproveitaram um momento de fraqueza nas potencias Européias para garantir-se como uma nova grande potencia. Ao nosso vez a globalização existe desde a expansão marítima e ate hoje ela vem beneficiando as potencias mundiais, o que ouve foi simplesmente que umas (Portugal e Espanha) e outras nasceram (Estados Unidos).

Foi pregado que os paises socialistas eram os vilões e os capitalistas depois mais quando o vilão foi, notou-se que o herói tornou-se vilão e ditador que interfere na política, economia e sociedade Latino Americana. Galeano através de seu livro, principalmente no capitulo cinco o que realmente esta por trás dos acordos comercial, empréstimo dos bancos Americanos e suas multinacionais, todo o jogo de interesse toda a munciosidade com que os Norte Americanos tratam os paises latinos.

Na verdade os Estados Unidos e como um garoto e a América Latina e sua fazenda de formigas, cada formiga um país e o garoto decide quando a formiga deve morrer. Grande parte da culpa da imposição dos Norte Americanos e dos povos latinos, pois, copiam apenas o que não presta dos Americanos, como sua idéia de moda, de beleza, e deixam de lado o que imposta que e seu pensamento o moderno sua política sua econômica.

E Sabino que não e facio mudar gerações de descaso e iguinorancia, mas, precisa-se de um começo. Acreditamos que com educação da pra começar a mudar essa situação, porem não basta a vontade do professor, mas também a do aluno de mudar seu contexto.
REFERENCIAL BIBLIOGRAFICO


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