
Meio Ambiente - Ocupação das áreas de ressaca
O Estado do Amapá, é uma das mais recentes unidades federativas do Brasil. Situado na Amazônia Oriental, possui uma área de 143.453,7 Km². Apesar de sua extensão territorial conta com apenas dezesseis municípios Faz fronteira com o Estado do Pará, Suriname, Guiana Francesa e Oceano Atlântico. Impulsionado pela transformação de Território em Estado, através da Constituição de 1988, bem como pela implantação da Área de Livre Comércio de Macapá e Santana, o Amapá é considerado como o novo pólo de migração da Amazônia. Destes migrantes destacam-se os provenientes dos estados do Pará, Maranhão e Ceará.
Sua capital, Macapá, é banhada pelo maior rio de água doce do planeta e abriga metade da população do Estado, fica estrategicamente situada na margem esquerda do Estuário Amazônico. É Porta de entrada de inúmeras rotas de navegação que ligam o Atlântico à floresta, à Venezuela e à Colômbia.
A ocupação desordenada e acelerada das ressacas em Macapá, tem produzido crescente e rápida degradação do bioma dessas áreas inundáveis, bem como o aviltamento da qualidade de vida da população que ali reside. O despejo de dejetos e de lixo não tratados, tem provocado profundas alterações no regime hidrológico e na morfologia hidrográfica, de grande impacto sobre o meio ambiente e nas comunidades locais.
Atualmente o município conta com oito áreas de ressaca abastecidas pelas bacias hidrográficas do Igarapé da Fortaleza e do Rio Curiaú. Estes ecossistemas, hábitat de espécies nativas da fauna e da flora, desempenham importantes funções no que se refere ao equilíbrio ambiental, na razão direta em que funcionam como corredores naturais de ventilação, amenizando o clima quente da capital. São bacias naturais de acumulação hídrica para onde se destinam as drenagens pluviais.
A sua degradação compromete seriamente o escoamento das águas das chuvas, ocasionando os velhos problemas de alagamento. Bastam as chuvas do inverno amazônico começarem a cair para que uma parcela da cidade fique alagada.
A ocupação e poluição destas áreas, mesmo que pontual, compromete os recursos hídricos, não isoladamente, mas toda a qualidade da água da bacia hidrográfica. Além disso, existem também a possibilidade da contaminação dos lençóis freáticos. Não se pode negar que o acúmulo de lixo doméstico, excremento de animais e fezes humanas em locais densamente ocupados são responsáveis pela descaracterização natural da água.
Apesar da falta de infra-estrutura básica, as ressacas continuam sendo muito atrativas, pois muitas delas estão próximas aos equipamentos e serviços urbanos, como hospitais, escolas e transporte coletivos. È natural que a população resista a idéias de se instalar em loteamentos distantes do centro da cidade.
A degradação ambiental das ressacas é um perigo para todos nós, especialmente para quem as habita. Sem as mínimas condições de higiene, devido à inexistência de saneamento básico e ao acúmulo de lixo, os moradores estão sujeitos à doenças como leptospirose, dengue e malária.
Estudos demonstram que a ocupação nessas áreas é recente. Segundo diagnóstico elaborado no ano de 2003 pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente – SEMA, observa-se que a utilização de áreas de ressaca, como moradias intensificaram-se com a migração de pessoas de outros estados ocorridos entre as décadas de 80 e 90. Conforme (AGUIAR E SILVA 2003) estas pessoas foram atraídas possivelmente pela perspectiva de novas oportunidades de trabalho decorrentes da transformação do então Território Federal para Estado do Amapá no ano de 1988 e a criação da Área de Livre Comércio de Macapá e Santana.
Sua capital, Macapá, é banhada pelo maior rio de água doce do planeta e abriga metade da população do Estado, fica estrategicamente situada na margem esquerda do Estuário Amazônico. É Porta de entrada de inúmeras rotas de navegação que ligam o Atlântico à floresta, à Venezuela e à Colômbia.
A ocupação desordenada e acelerada das ressacas em Macapá, tem produzido crescente e rápida degradação do bioma dessas áreas inundáveis, bem como o aviltamento da qualidade de vida da população que ali reside. O despejo de dejetos e de lixo não tratados, tem provocado profundas alterações no regime hidrológico e na morfologia hidrográfica, de grande impacto sobre o meio ambiente e nas comunidades locais.
Atualmente o município conta com oito áreas de ressaca abastecidas pelas bacias hidrográficas do Igarapé da Fortaleza e do Rio Curiaú. Estes ecossistemas, hábitat de espécies nativas da fauna e da flora, desempenham importantes funções no que se refere ao equilíbrio ambiental, na razão direta em que funcionam como corredores naturais de ventilação, amenizando o clima quente da capital. São bacias naturais de acumulação hídrica para onde se destinam as drenagens pluviais.
A sua degradação compromete seriamente o escoamento das águas das chuvas, ocasionando os velhos problemas de alagamento. Bastam as chuvas do inverno amazônico começarem a cair para que uma parcela da cidade fique alagada.
A ocupação e poluição destas áreas, mesmo que pontual, compromete os recursos hídricos, não isoladamente, mas toda a qualidade da água da bacia hidrográfica. Além disso, existem também a possibilidade da contaminação dos lençóis freáticos. Não se pode negar que o acúmulo de lixo doméstico, excremento de animais e fezes humanas em locais densamente ocupados são responsáveis pela descaracterização natural da água.
Apesar da falta de infra-estrutura básica, as ressacas continuam sendo muito atrativas, pois muitas delas estão próximas aos equipamentos e serviços urbanos, como hospitais, escolas e transporte coletivos. È natural que a população resista a idéias de se instalar em loteamentos distantes do centro da cidade.
A degradação ambiental das ressacas é um perigo para todos nós, especialmente para quem as habita. Sem as mínimas condições de higiene, devido à inexistência de saneamento básico e ao acúmulo de lixo, os moradores estão sujeitos à doenças como leptospirose, dengue e malária.
Estudos demonstram que a ocupação nessas áreas é recente. Segundo diagnóstico elaborado no ano de 2003 pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente – SEMA, observa-se que a utilização de áreas de ressaca, como moradias intensificaram-se com a migração de pessoas de outros estados ocorridos entre as décadas de 80 e 90. Conforme (AGUIAR E SILVA 2003) estas pessoas foram atraídas possivelmente pela perspectiva de novas oportunidades de trabalho decorrentes da transformação do então Território Federal para Estado do Amapá no ano de 1988 e a criação da Área de Livre Comércio de Macapá e Santana.
Estes artigo faz parte de um capitulo de TCC; caso queira ler o resto e-mail: josiellot@hotmail.com
Comentários