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História das Catástrofes


Texto não elaborado pela Equipe

RESUMO


 Autores
Maria Fátima [1]
Francinete Machado [2]






Este artigo ressalta a história das catástrofes ocorridas na humanidade durante a passagem do século XIX, XX para as incertezas, as crises e principalmente as perplexidades sobre os acontecimentos que ao longo do percurso historiográfico chocaram a humanidade e fizeram com que ela sofresse com essas mudanças. O que ocorreu nesta passagem mudou a história principalmente a crise econômica, com a queda do socialismo soviético, responsável pelo crescimento do capitalismo e o descrédito da democracia que nasce como uma proposta mundial. Contudo essas transformações sociais surgem com as perplexidades que assombraram este século.



Palavras-chave: Incertezas, Conflitos, Política e Mudanças.



INTRODUÇÃO



O século XX foi marcado por diversos problemas que mudaram o mundo, pois este estava a beira de um colapso internacional, havia acontecido guerras ocorridas por potenciais com um cenário de destruição em massa. As incertezas deixaram claro que o mundo poderia enfraquecer de uma vez ou se estabelecer mundialmente, esta trouxe ao mundo medo e dúvidas de que este talvez se saísse da grande crise social e econômica que internacionalmente passara o planeta a incerteza de que o mundo mudaria e voltaria ser o mesmo antes e depois da Primeira Guerra Mundial ou se transformaria em um fracasso se tornando um colapso total. Foi neste período que muitos Estados e Regiões procuravam a demarcação de seus territórios, mas o que aparecia era somente uma forma de incentivar os conflitos que por muitos anos durariam.

1      O BREVE SÉCULO XX: SEUS PRINCIPAIS PROBLEMAS

1.1  Os Conflitos deste século

O tão chamado breve século XX iniciou-se com o final de diversas guerras como a Primeira Guerra Mundial que causou rivalidades políticas que expressavam a competição econômica, refletida por problemas criados pela industrialização entre Inglaterra, Alemanha, França e Rússia. Essas potenciais lutavam para obter a liderança das industrias mundialmente.

Marcada como o primeiro grande conflito internacional da Era Contemporânea, a Primeira Guerra Mundial, foi responsável por uma grande reviravolta. Os valores de racionalistas tão celebrados pelo Século XIX, entraram em crise mediante o clima de contendas fomentadas pela intensa disputa econômica da fase concorrencial e financeira do capitalismo (FONTANA, 2010, p.13).

Estas guerras acabaram por conseqüências causando o holocausto nuclear das mesmas que gradativamente fora evitado. Mais apesar de todos esses episódios há hipóteses de uma terceira Guerra Mundial, pois os países que participavam da guerra foram sumindo e somente um permaneceu. Foi então que parecia que este século iria entrar em paz, mas em 1980 com a guerra Britânica – Argentina ocorrida em 1983 e a do Irã – Iraque de 1980 – 1988. Na Europa; Ásia e África ficaram cada vez mais freqüentes os conflitos religiosos e política, que até então não se sabia ao certo o motivo por tanta rivalidade.

Em 1980 eclodiu a Guerra Irá - Iraque cujo objetivo era disputar o direito de navegação do canal chalt-el – Arab que dá acesso ao Golfo Pérsico. O Irá invadiu o Iraque, EUA apoio Sadam Husseim (Iraque) (AJAC, 2007, p.2).

Diante disto, estes conflitos gerados nestas regiões quase sempre eram por richas de algo mal resolvido e essa insegurança levava a inúmeras carnificina que ocorreu por muito tempo no ex – mundo socialista. Embora aparentemente mostrasse que o mundo estava em “paz” foi com o atentado ao Word Trade Center em 1993 nos (EUA) que Irã e Grã – Bretanha tentara explodir. Além disso essas atividades conflituosas geraram cada vez mais rivalidades entre os países, pois agora cada um tinha seu interesse, embora mesmo antes já houvesse, agora estava cada vez mais o egoísmo econômico.
Devido a toda essa situação, cabe ressaltar que foram muitas as conseqüências nestes países que se fechavam para estrangeiros com o objetivo de impedir a imigração.

São muitas e diversas as razões que motivaram a emigração de quase 80 milhões de pessoas; um dos principais motivos, levado a emigração foram as condições econômicas (LOURENÇO; 2010, p.01).

Com a Guerra do Golfo em (1991), ficava cada vez mais claro que os Estados do Norte eram muito mais fortes devidos sua riqueza e suas armas, seus mísseis nucleares, a superioridade industrial ficara visivelmente e assegurava o controle de tais territórios, este é o chamado Imperialismo a luta pelo “império industrial” e econômico entre os países. Após a Guerra do Golfo os EUA enfrentou o seu vizinho Haiti, travando uma imensa batalha.
Entre 1991 e 1994 mais de 68 mil pessoas deixaram o Haiti na tentativa de chegar aos Estados Unidos, grande parte terminou na Guanalâmano em Cuba. Por outro lado os conflitos internos tinham deslocados mais de 300 mil pessoas para fora de suas cidades (CORRÊA; 2010, p02).

1.2  A Era do Capitalismo.

Com o capitalismo a falência do comunismo universal com a URSS que baseava a economia na produção planejada, onde tudo tinha mecanismos de preço, a qual a propriedade social de todos os meios de produção era a troca e a distribuição igual dos cidadãos. Estes socialismo iria beneficiar, trazer felicidades, a liberdade sem qualquer restrição em condição de competência ilimitada, esse fracasso repassou ao capitalismo que qualquer economia poderia funcionar sem bolsa de valores. Este paradigma é ressaltado.

A URSS serve como exemplo da tentativa de substituir o capitalismo por um “terceiro” sistema, apesar do objetivo inicial ter sido a criação do socialismo (MIGLIOLO; 2008, p.08).

Foi no século XX que as religiões tradicionais mudaram, tomando rumos diferentes com as Ocidentais que achavam-se em desordem, os EUA preocupado com este problema acelerou a queda de várias seitas protestantes, muitas instituições religiosas fecharam e foram vendidas para outro propósito, mesmo a igreja católica Romana sofreu queda, muitos religiosos deixavam de segui-las, o mundo estava a beira de um problema como comenta:

O declínio e queda das religiões tradicionais não era compensa pelo menos na sociedade urbana do mundo desenvolvido, pelo crescimento da religião sectária militante ou pelo surgimento de novos cultos e comunidade (ROBSBAUM, 1994, p.544).

Este século mostrou que nem forças eram capaz de produzir movimentos em massa, e ficava claro que mesmo com a organização destes movimentos houvera mudanças, a qual se destemia a luta pela economia. Estes problemas geraram desconforto ambiental e ecológicos e as pessoas sentiram este mundialmente.
Atualmente nota-se que há pouca diferença do capitalismo do passado, pois o que é demonstrado que são bem parecidas um com o outro, hoje assim como antes o mundo vive de lucro, hoje assim como antes o mundo vive de lucro, concorrência e mercados consumidores, e principal a luta em busca da liderança mundial, a livre concorrência é notada em todo o planeta. Deste modo tampouco é sua diferença neste século XXI os países tem mais alianças, formação de grupos entre as potências, um desenvolvimento maior e um maior capital.
A riqueza das sociedades onde rege a produção capitalista configura-se em “imensa acumulação de mercadoria, e a mercadorias isoladamente considerada é a forma elementar dessa riqueza (MARX; 1998, p.57).

2 ECONOMIA MUNDIAL: O GRANDE PROBLEMA.

2.1 A grande crise.

O socialismo soviético deu impasses para que a crise econômica crescesse, já que o mundo passava por problemas conflituosos, pois este momento era a conseqüência, onde a crise iniciava a crescer e a preocupar o mundo, este entrava em um abismo econômico, o socialismo soviético e sua desintegração pelo colapso de partes do mundo na anarquia e na guerra, e quem sabe a dedicação excessiva ao livre comércio global. No fim do século XX a economia mundial se dá em três aspectos, onde o primeiro se dá a partir da tecnologia que continuava a forçar a mão-de-obra continuara sendo forçada e também um fator político, enquanto que a industria se transferia de seus antigos centros para os países ricos com a mão-de-obra mais valorizada.

As classes sociais de capitalismo ficavam cada vez mais claras, de um lado o dono de meios de produção que objetivaram lucros maiores, através da exploração da mão-de-obra (SÃO FRANCISCO; 2011, p.02).

Diferente da Era do Ouro que se baseava na economia de mercado, a economia de consumo em massa necessitava de consumidores para bens de consumo duráveis com alta tecnologia, e a constante deste consumo foi conquistada com salários, como agora de mão-de-obra de elevados salários, mas como neste momento estava a procura pelo consumidores que suprissem a necessidade de mercado, a corrida da economia era driblar o colapso econômico, pois a produção aumentou e a luta por consumidores diminuiu, este século foi cercado de problemas que pareciam não ter fim. Fica evidente ressaltar que a crise de 1929 nos EUA com a queda da bolsa de valores é bem diferente de 1987, pois a mesma não estimulou como a de 1929.

Empresas, bancos faliram os proprietários de terra perderam suas propriedades hipotecadas, e portanto, não poderão dar seqüência a produção agrícola; o desemprego se espalhou por todos os Estados Unidos, e a crise refletiu no mundo todo (ARRUDA; 1974, p.35)

Este fato parecia estar sem controle, a crise econômica ficava maior, e a economia de livre mercado irrestrita e incontrolada com rumores de fatos com o grande crescimento de mercado e subdesemprego, os empresários só reduziam o número de empregados, pensavam na redução de impostos ou qualquer outro motivo que salvassem suas empresas diferentes do século XIX, muitos países cresceram e se desenvolveram com a ajuda do protecionismo, onde está foi quase a causa principal para o desenvolvimento que alguns países tem hoje. O que evidencia a crise maior é o desastre do modelo soviético que fracassou.

Todas as formas de manifestações contra o governo e seu regime político era repreendido pelo uso da força ordenados, pelos lideres dos governos dos países. (FREITAS, 2011).

2.2 Enfraquecimento do Estado Nação

O  enfraquecimento do Estado – nação que perdia seu poder em uma era de anarquia internacional, e perdia principalmente seu poder de privilégios e seu monopólio de poder afetivo pela crise econômica. No século XVIII com a metade do século XX, o Estado era uma forma de autoridade ao interesse publico, era indispensável, pois a base relativa aos países desenvolvidos cuja a economia se assegurava em uma grande relativa decrescente de ganhadores de renda. Diante disto foi a distribuição social e não o crescimento que doutrinaria a política do novo milênio, mas o futuro do novo milênio iria necessitar da restauração das autoridades publicas.

O crescimento econômico, nos dias atuais é avaliados pela sua capacidade qualitativa de gerar riquezas e não mais qualitativa, como pesava-se no inicio do século  XX. Todo crescimento econômico especifico de um país apresenta origens enraizadas (INFO ESCOLA, 2009).

Este enfraquecimento nesta década mexeram com o consenso político e as verdades sobre questões intelectuais principalmente quando se tratava de política. A visualização dentro dos sistemas democráticos é um pouco complexo principalmente as decisões, aos poucos os governos souberam lidar os eleitores, dando aos eleitores o que ele queriam ouvir, no fim do século um grande numero de homens e mulheres saiam da política abandonando e repassando as questões de Estado sobre a política, talvez isso deixaria as autoridades mais livre para dirigir decisões. O povo passou a ser critico pois o governo não viveria sem o povo e nem o povo sem o governo.

A democracia compreendida como um regime no qual se observa a progressiva ampliação da competição e da participação, uma poliorquia (PAIVA; 2004, p371)..

Na verdade o voto passa a ser uma opção de recriar o tipo de consenso que a política tem de seu eleitorado. No entanto, viver na democracia é algo difícil, então só para a política de um modo geral, mas também para o cidadão, pois tanto o governo necessita do povo para obter o controle como o povo necessita deste para o governo do país. A eleição democrática de algum modo ajudou no crescimento global, apesar de existirem alguns contra-tempos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este artigo teve por finalidade retratar o século XX, as suas diversas transformações e mudanças que ocorreram ao longo do processo historiográfico. Deste modo, cabe analisar que o século tratado sofreu muitos conflitos não tão somente sangrentos mais, alguns que envolveram desde a política, a economia e a religiosidade.
Este século trouxe para a história da humanidade diversas questões como o homem e a mulher tomando decisões sobre a política democrática, o fim do comunismo soviético, as Guerras que trouxeram muitos problemas não só ambientais e ecológicos como também problemas ligados a economia. As crises que ocorreram na política, o enfraquecimento do Estado nação, o enfraquecimento do consenso políticos, porém, muitos foram os fatores que geraram os conflitos e os problemas do século XX.
O novo milênio trouxe com ele a esperança de uma nova vida e uma nova era que restabelecera as políticas os cidadãos e a humanidade de uma forma geral. Contudo o século acabou em uma desordem global, o qual não estava claro e sem mecanismos para obter o controle da situação.


[1] Acadêmica do VI Semestre de Licenciatura em História da Universidade Vale do Acaraú – UVA/AP
[2] Acadêmica do VI Semestre de Licenciatura em História da Universidade Vale do Acaraú – UVA/AP

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